segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dejavu Fúnebre

Dejavu Fúnebre ! A recente pesquisa sobre a área de floresta devastada no estado de Mato Grosso, perpetua um dejavu fúnebre de destruição e ganância do qual o Brasil tem sido vitima perene, que teve inicio com a madeira que deu-nos o nome e que praticamente foi extinta pela exploração desmedida e sem parâmetros que teve continuidade em todas as etapas da colonização, incluindo o ciclo da cana de açúcar, que devastou a floresta da Tijuca no Rio de Janeiro e 97% de toda a marta atlântica do pais, sempre com a desculpa esfarrapada de que exportar sem limites ou planejamento estratégico faz bem a economia da nação, este recente estudo estatístico desmascarou a farsa orquestrada para nos levar a crer que houve uma estagnação no processo destrutivo das matas e que a salvação do pais está na exportação de soja e no chamado agro-busines, o resultado final teve como grande mérito apontar o descaso, a irresponsabilidade, a ausência de caráter e a ganância obtusa tanto de parte de governantes quanto dos empresários que travestidos de beneméritos investidores e magnânimos geradores de dividendos para a nação causaram e prosseguirão causando um dano tão irreparável, que seremos as primeiras vitimas a cair quando tudo nos faltar devido a insensibilidade e a voracidade destas criaturas espúrias e gananciosas que insistem em destruir o legado do planeta a espécie humana; ao desmascarar e denunciar a aqueles que agindo de forma canalha e obtusa redundam no uso de argumentações falsamente consubstanciadas pelo anglicismo agro-busines como justificativa para seus fins, conseguem fazer com que a revolta se faça presente em todos aqueles que detém em suas existências o anseio por uma nação soberana, forte e inteligente, totalmente distante desta que hoje consegue dobrar em um ano a área destruída de florestas no estado de Mato Grosso impune e lucrativamente, pois desde 1500 a nação brasileira é refém desta farsa cruel e abjeta que remove e destrói as maiores riquezas, a soberania e o futuro deste pais, estes indivíduos desprovidos de compromissos com o futuro, ao persistirem em esvair nossos recursos vegetais da mesma forma voraz e incompetente que seguem irresponsavelmente ampliando o abismo que separa os Brasis e lucrando com a segregação em castas da população. O atual governador do estado de Mato Grosso Blairo Maggy é o maior estuprador de florestas e cerrados para a inserção da monocultura da soja geneticamente alterada, (transgênica) isto se dá por ser ele o detentor do titulo em nada honroso de maior plantador desta cultura no pais, o que faz dele certamente o maior aliado da Monsanto (leia-se Dowchemical) desde Golbery do Couto e Silva, este individuo: Maggy, ao ser alçado ao cargo Maximo do poder executivo do estado, tem como propósito seguir e manter a trilha de devastação que corta a Amazônia e que teve seu agravamento no século passado com a criação pela ditadura de projetos irresponsáveis de desmatamento e de pseudo-inclusão da região no processo de desenvolvimento nacional, ação que se demonstrou uma farsa armada para devastar a floresta, dar acesso as madeireiras as madeiras nobres, aos minerais pilhados então pelos militares e seus asseclas e pela boçal e inócua implantação de pastagens para gado onde antes existiam florestas virgens por indivíduos desprovidos de qualquer conhecimento sobre solo frágil da região, este processo de perpetuação da mediocridade estatal, fadado a recriminação mundial foi ampliado aos limites do grotesco e do descaramento pelos ex-governadores do estado do Amazonas Gilberto Mestrinho e Amazonino Mendes e que chegaram a desfaçatez de em campanha e durante seus mandatos distribuíam motoserras e incentivavam aos desprovidos em todos os aspectos a destruir a floresta pois assim agindo estariam garantindo a inclusão do estado na economia de mercado do pais e no abjeto panorama da subserviência ao neo colonialismo geo político mundial . A devastação da floresta Amazônica é parte de um plano para justificar a internacionalização da área permitindo que o controle dos recursos hídricos e biológicos sejam repassados as potências que detém a competência para geri-los e que são devidamente abençoadas pela inépcia gananciosa das elites deste pais em preservá-los de forma competente e lucrativa para todos pois a perpetuação dos recursos da região seriam a garantia da auto suficiência aqüífera, biológica e turística que assegurariam aos povos de lá a possibilidade de viverem a certeza da manteneção de seus costumes, tradições, culturas, meios de vida e ao mesmo tempo, integrarem-se aos demais estados da federação de uma forma coerente e segura para toda a nação, pondo um fim em definitivo ao dejavu fúnebre e recorrente que insiste em se fazer presente em nossas existências. Alcir Jose Trigo de Souza

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