segunda-feira, 2 de julho de 2012

A Distopia Brasileira !

A Distopia Brasileira. 

A verdade inquestionável sobre o Brasil de hoje é que o sonho transformou-se em pesadelo e que a grandeza da nação apequenou-se de forma irreversível devido ao descaso dado a educação acadêmica e a formação cultural, que foram propositadamente confundidas com a mediocridade tolerável, com as bundas abundantes do teatro rebolado e com as inúmeras seqüelas oriundas deste equivoco e que desta forma e devido a isto encontramo-nos em um patamar muito a baixo do tolerável para qualquer tipo de aglutinação social que aspire transformar-se em sociedade; temos despencado ladeira a baixo na escala evolucionária; somos predadores de nós mesmos, comemos moral e intelectualmente os nossos filhos, destruindo-lhes o futuro como bestas insaciáveis o fazem; desconstruimos todo um trabalho de intelectualização do pais, toda uma perspectiva de grandeza academicamente elitista, de crescimento cientifico e conseqüentemente social ao transformarmos uma grande e viável utopia nesta patética distopia em que hoje chafurdamos e onde alguns de nós acordam suados e assustados com o inevitável fim tragicômico que se nos apresenta. 
As visões de crescimento foram distorcidas devido ao baixíssimo nível cultural e acadêmico imposto a toda a sociedade independendo ai de grupo social ou padrão sócio-econômico, pois temos como exemplo o grau de oligofrenia crônica que transparece como sendo a verdadeira democracia brasileira, já que afeta indiscriminadamente a miseráveis, pobres, medianos, ricos e abastados; obrigando-nos a nos deparar todos os dias com os exemplos abjetos, defecados solene e indiscriminadamente por todos os representantes das classes a cima aludidas: desde os funkeiros das favelas e suas associações criminosas explicitadas em seus garranchos poéticos aos políticos parias e suas mazelas vis, gananciosas e pederásticas, aos dirigentes de empresas e profissionais liberais com seus esquemas de corrupção e sonegação, as pseudo autoridades e seus desmandos, conveniências e associações vis explicitados nas paginas policiais dos jornais diários escritos, televisados e falados ao dia a dia das celebridades prostitutas e dos deformadores de opiniões,imensamente agraciados pelo esquema sórdido que lhes permite amealhar muito mais do que todo o resto da população junta centenas de vezes. 
Estamos ao meu ver, infectados com um judiciário venal até a ultima gota, militares que como abutres flanam em busca de uma oportunidade para atacar , uma força policial obtusa e vendida a soldo de quem mais pagar uma classe política que recende ao olor das fezes onde exercem seus mandatos e por ai vamos rolando neste abismo que hora parece sem fim; porém advirto-lhes que o fim existe e certamente há de chegar para todos aqueles que aqui e com os meandros e as canalhices daqui permanecerem a destruir tudo o que certamente poder-se-ia construir com todos os recursos de que dispusemos e por excesso ainda nos restam. 
Sei que sou uma voz e um teclado solitário nesta luta por uma nação de verdade e um inimigo implacável deste prostíbulo amadoristico onde as doenças sociais espalham-se como fogo selvagem, queimando e transformando em cinzas todos os sonhos e ideais de um Brasil grande forte e justo,um pais de pessoas éticas e inteligentes de gente preparada e atenta aos deslizes daqueles sociopatas que recusam-se a aceitar este Brasil ético,inteligente,digno,justo e soberano com o qual utopicamente sonhei. 
Não sou moralista, sou um realista que se opõe a esta realidade fracassada e obvia que se apresenta; a fatídica ausência de bom censo e ao desrespeito crônico à tudo o que não se pode comprar, ostentar ou roubar, sou um inimigo mortal deste nível de mediocridade auto-imposto e covarde que nos impulsiona cada vez mais para o abismo no qual se encontram as sociedade que nos antecederam e que por ele seguiram, sinto verdadeiro asco por estas vagabundas, estes michês, e por seus proxenetas, que crêem lucrar com a degradação desta sociedade que um dia pensou poder transformar-se em utopia porém célere e abjetamente seguiu o caminho degradante e crasso que a transformou na boçal distopia em que hoje vivemos . 

Alcir JT. de Souza 

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